domingo, 3 de novembro de 2019

CRIAÇÃO, ADAPTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE MATERIAIS


TRABALHO DA DISCIPLINA:
CRIAÇÃO, ADAPTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE MATERIAIS



Erenilda Maria de Oliveira
Francisco das Chagas Marques da Silva Assis

Data: 03 /12/2017







Os recursos facilitam a interação entre o educando e o processo de aprendizagem. O professor não pode deixar de ter em mente que o aluno com necessidades especiais auditiva tem uma primeira língua que é LIBRAS ( Linguagem Brasileira de Sinais) e também deve aprender a língua do seu país de origem. Portanto, o professor deve preparar as atividades específicas para este aluno e também atividades compartilhadas com todos os alunos na sala de aula, selecionando materiais que sejam indicados para o aluno com necessidades educacionais especiais que sejam válidos para todos os alunos mantendo uma organização de tempo e reduzindo o nível de ruído na sala de aula principalmente visando os alunos que utilizam aparelhos auditivos, criando condições físicas, sonoridade, acessibilidade e iluminação propicio para o ambiente da aprendizagem.
Também, a motivação é um aspecto importante a ser discorrido para que os alunos queiram e sintam a necessidade de aprender. Deve ser considerado pelo professor o grau de dificuldade dos alunos, portanto, deve fazer adaptações necessárias da atividade proposta. Assim sendo, na classe regular tem-se adaptado às atividades pedagógicas para alunos com necessidades especiais, porém beneficiando também todos os alunos que necessitam de acessar o conteúdo pedagógico proposto pela escola. Segundo ( Lívia Motta  p.33) 2008,
Para alunos com deficiência auditiva, vale apontar que algumas histórias clássicas já possuem versões escritas em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais). Além do material já impresso, é possível adaptar qualquer história e reescrevê-la utilizando a língua de sinais. Para isso, é necessário conhecer o texto previamente, fazer um resumo com as principais partes da história e escolher os sinais que representem a sequência do livro. Ressaltamos o uso de imagens como um dos recursos fundamentais para ampliar o entendimento das crianças com deficiência auditiva

Nesse sentido deve conscientizar os alunos que todos somos diferentes e que suas vivências harmonizam saberes.





1. AMBIENTAÇÃO


            Recurso educativo para uma sala de aula com um aluno com deficiências auditivas:
Dicionário Temático Ilustrado –  esse trabalho será aplicado a alunos do (9º) nono ano para disciplina de língua portuguesa, onde será ilustrado com palavras, sinais de Libras, ideias, conceitos relacionados aos temas do cotidiano, com desenhos que foram pintados manualmente pelos alunos.

Esse dicionário vai ser criado pelos alunos onde serão trabalhados signos de sinais em libra e a grafia e gravura correspondente. Cada aluno que não possui problemas auditivos fara uma palavra e criara uma ilustração que corresponde a palavra, e os alunos com problemas auditivos escreveram em libras o significado das palavras e essa interação entre alunos do ensino regular e da educação especial facilitara assim a comunicação entre eles. Assim com esse dicionário, alunos sem deficiência auditiva aprenderam libras e alunos com deficiência auditiva aprenderam as grafias escritas na língua falada. É preciso que haja realmente uma interação que facilitara o processo ensino-aprendizagem e a relação entre aluno-aluno e aluno professor.

Recurso educativo para aluno com altas habilidades

Nesta oficina criada para alunos do (6º) sexto ano na disciplina de artes será trabalhada a habilidade corporal de todos os alunos e todos têm oportunidade de poder desenvolver a psicomotricidade e a técnica circense. Para os alunos com altas habilidades /superdotação na área corporal-cinestésica além de proporcionar atividades que estimulam este potencial, também favorece a socialização no convívio com outras crianças que têm o mesmo interesse.
Será um processo de interação entre alunos que facilitara a aprendizagem e dará suporte ao professor no quesito aluno-aluno e aluno-professor. 
As técnicas circenses são para manter a calma nos alunos com habilidades especiais ao mesmo tempo que proporciona uma interação e uma aprendizagem entre os mesmos, sendo que os com habilidades especiais irão ser convocados para auxiliarem os que não conseguirem atingir as habilidades circenses.

No Decreto 6.571 (BRASIL, 2008), o Ministério da Educação se compromete a prestar apoio técnico e financeiro aos sistemas públicos de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com a finalidade de ampliar a oferta do atendimento educacional especializado aos alunos com altas habilidades/superdotação, dentre outros.
No artigo terceiro, inciso primeiro garante a implantação de salas de recursos multifuncionais, através do oferecimento de equipamentos, mobiliários e materiais didático-pedagógicos e de acessibilidade para a organização dessas salas, conforme as demandas apresentadas em cada plano de ações articuladas das diferentes secretarias estaduais e municipais de educação.
Esse Decreto operacionaliza a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008) e lança as Salas de Recursos Multifuncionais como os ambientes “oficiais” para a execução do atendimento educacional especializado nas escolas, reafirmados no Parecer 13 (2009a) e na Resolução 04 (2009b).
A Sala de Recursos Multifuncionais constitui-se num espaço organizado com materiais didáticos, pedagógicos, equipamentos e profissionais com formação para o Atendimento Educacional Especializado aos alunos com altas habilidades/superdotação, promovendo o enriquecimento tanto na área do saber quanto na do fazer.
 Uma mesma sala de recursos multifuncionais pode atender, no contra turno, alunos com necessidades educacionais diferenciadas, tais como: alunos com deficiências, altas habilidades/superdotação, dislexia, hiperatividade, déficit de atenção, etc., porém, para tal, faz-se necessária a organização de cronogramas e horários para esses atendimentos de tal forma que cada grupo de alunos com sua necessidade específica sejam atendidos separadamente.
No primeiro exemplo a interação entre alunos com e sem deficiência terá um excelente resultado pois a aprendizagem será mútua englobando os três lados, aluno-professor-aluno, dentro dessa perspectiva, o dicionário será cada dia mais ampliado e cada vez mais alunos colocaram nele suas palavras e seus sinais.
No segundo exemplo a oficina circense será uma forma de criar no aluno com altas habilidades uma formação de liderança e beneficiara os outros alunos com a aprendizagem, e facilitara o lado do professor que terá uma cooperação de todos os lados, mantendo o aluno com altas habilidades na sua zona de conforto, ao mesmo tempo que os demais alunos aprendam com mais facilidade. 

REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Secretaria de Educação Especial. Parâmetros Curriculares Nacionais: adaptações curriculares. Brasília: MEC/SEF/SEESP, 1999.
_____. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Saberes e práticas da inclusão. Brasília: MEC/SEESP, 2005.
_____. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008.
_____. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial, Decreto 6.571 de 17 de setembro de 2008. Brasília: MEC/SEESP, 2008.
_____. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial, Parecer 13/2009, aprovado em 03 de junho de 2009. Brasília: MEC/SEESP, 2009a. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12745&Itemid=866. Acesso em 21 de novembro de 2017.
_____. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial, Resolução CNE/CEB 04/2009, aprovado em 02 de outubro de 2009. Brasília: MEC/SEESP, 2009b. Disponível em:http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13684%3Aresolucoes-ceb-2009&catid=323%3Aorgaos-vinculados&Itemid=866. Acesso em 19 de novembro de 2017.
MOTTA, Lívia.  2008 Paradigma. Documento online. Acesso 28 de novembro de 2017 de: http://iparadigma.org.br/arquivos/cartilha%20atividades%20inclusivas.pdf




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