TRABALHO
DA DISCIPLINA:
CRIAÇÃO, ADAPTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE MATERIAIS
Erenilda Maria de Oliveira
Francisco das Chagas Marques da Silva Assis
Data: 03 /12/2017
Os
recursos facilitam a interação entre o educando e o processo de aprendizagem. O
professor não pode deixar de ter em mente que o aluno com necessidades
especiais auditiva tem uma primeira língua que é LIBRAS ( Linguagem Brasileira
de Sinais) e também deve aprender a língua do seu país de origem. Portanto, o
professor deve preparar as atividades específicas para este aluno e também
atividades compartilhadas com todos os alunos na sala de aula, selecionando
materiais que sejam indicados para o aluno com necessidades educacionais
especiais que sejam válidos para todos os alunos mantendo uma organização de
tempo e reduzindo o nível de ruído na sala de aula principalmente visando os
alunos que utilizam aparelhos auditivos, criando condições físicas, sonoridade,
acessibilidade e iluminação propicio para o ambiente da aprendizagem.
Também,
a motivação é um aspecto importante a ser discorrido para que os alunos queiram
e sintam a necessidade de aprender. Deve ser considerado pelo professor o grau
de dificuldade dos alunos, portanto, deve fazer adaptações necessárias da
atividade proposta. Assim sendo, na classe regular tem-se adaptado às
atividades pedagógicas para alunos com necessidades especiais, porém
beneficiando também todos os alunos que necessitam de acessar o conteúdo
pedagógico proposto pela escola. Segundo ( Lívia Motta p.33) 2008,
Para alunos
com deficiência auditiva, vale apontar que algumas histórias clássicas já
possuem versões escritas em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais). Além do
material já impresso, é possível adaptar qualquer história e reescrevê-la
utilizando a língua de sinais. Para isso, é necessário conhecer o texto
previamente, fazer um resumo com as principais partes da história e escolher os
sinais que representem a sequência do livro. Ressaltamos o uso de imagens como
um dos recursos fundamentais para ampliar o entendimento das crianças com
deficiência auditiva
Nesse
sentido deve conscientizar os alunos que todos somos diferentes e que suas
vivências harmonizam saberes.
1.
AMBIENTAÇÃO
Recurso educativo para uma sala de aula com um aluno com
deficiências auditivas:
Dicionário Temático
Ilustrado – esse trabalho será aplicado
a alunos do (9º) nono ano para disciplina de língua portuguesa, onde será
ilustrado com palavras, sinais de Libras, ideias, conceitos relacionados aos
temas do cotidiano, com desenhos que foram pintados manualmente pelos alunos.
Esse dicionário vai ser
criado pelos alunos onde serão trabalhados signos de sinais em libra e a grafia
e gravura correspondente. Cada aluno que não possui problemas auditivos fara
uma palavra e criara uma ilustração que corresponde a palavra, e os alunos com
problemas auditivos escreveram em libras o significado das palavras e essa
interação entre alunos do ensino regular e da educação especial facilitara
assim a comunicação entre eles. Assim com esse dicionário, alunos sem
deficiência auditiva aprenderam libras e alunos com deficiência auditiva aprenderam
as grafias escritas na língua falada. É preciso que haja realmente uma
interação que facilitara o processo ensino-aprendizagem e a relação entre
aluno-aluno e aluno professor.
Recurso educativo para
aluno com altas habilidades
Nesta oficina criada para
alunos do (6º) sexto ano na disciplina de artes será trabalhada a habilidade
corporal de todos os alunos e todos têm oportunidade de poder desenvolver a
psicomotricidade e a técnica circense. Para os alunos com altas habilidades
/superdotação na área corporal-cinestésica além de proporcionar atividades que
estimulam este potencial, também favorece a socialização no convívio com outras
crianças que têm o mesmo interesse.
Será um processo de
interação entre alunos que facilitara a aprendizagem e dará suporte ao
professor no quesito aluno-aluno e aluno-professor.
As técnicas circenses são
para manter a calma nos alunos com habilidades especiais ao mesmo tempo que
proporciona uma interação e uma aprendizagem entre os mesmos, sendo que os com
habilidades especiais irão ser convocados para auxiliarem os que não
conseguirem atingir as habilidades circenses.
No Decreto 6.571 (BRASIL, 2008), o Ministério da
Educação se compromete a prestar apoio técnico e financeiro aos sistemas
públicos de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com a
finalidade de ampliar a oferta do atendimento educacional especializado aos
alunos com altas habilidades/superdotação, dentre outros.
No artigo terceiro, inciso primeiro garante a
implantação de salas de recursos multifuncionais, através do oferecimento de
equipamentos, mobiliários e materiais didático-pedagógicos e de acessibilidade
para a organização dessas salas, conforme as demandas apresentadas em cada
plano de ações articuladas das diferentes secretarias estaduais e municipais de
educação.
Esse Decreto operacionaliza a Política Nacional de
Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008) e lança
as Salas de Recursos Multifuncionais como os ambientes “oficiais” para a
execução do atendimento educacional especializado nas escolas, reafirmados no
Parecer 13 (2009a) e na Resolução 04 (2009b).
A Sala de Recursos Multifuncionais constitui-se num
espaço organizado com materiais didáticos, pedagógicos, equipamentos e
profissionais com formação para o Atendimento Educacional Especializado aos
alunos com altas habilidades/superdotação, promovendo o enriquecimento tanto na
área do saber quanto na do fazer.
Uma mesma sala
de recursos multifuncionais pode atender, no contra turno, alunos com
necessidades educacionais diferenciadas, tais como: alunos com deficiências,
altas habilidades/superdotação, dislexia, hiperatividade, déficit de atenção, etc.,
porém, para tal, faz-se necessária a organização de cronogramas e horários para
esses atendimentos de tal forma que cada grupo de alunos com sua necessidade
específica sejam atendidos separadamente.
No primeiro exemplo a interação entre alunos com e
sem deficiência terá um excelente resultado pois a aprendizagem será mútua
englobando os três lados, aluno-professor-aluno, dentro dessa perspectiva, o
dicionário será cada dia mais ampliado e cada vez mais alunos colocaram nele
suas palavras e seus sinais.
No segundo exemplo a oficina circense será uma forma
de criar no aluno com altas habilidades uma formação de liderança e beneficiara
os outros alunos com a aprendizagem, e facilitara o lado do professor que terá
uma cooperação de todos os lados, mantendo o aluno com altas habilidades na sua
zona de conforto, ao mesmo tempo que os demais alunos aprendam com mais
facilidade.
REFERÊNCIAS
BRASIL.
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Secretaria de
Educação Especial. Parâmetros Curriculares Nacionais: adaptações curriculares.
Brasília: MEC/SEF/SEESP, 1999.
_____.
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Saberes e práticas da
inclusão. Brasília: MEC/SEESP, 2005.
_____. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008.
_____. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial, Decreto 6.571 de 17 de setembro de 2008. Brasília: MEC/SEESP, 2008.
_____. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial, Parecer 13/2009, aprovado em 03 de junho de 2009. Brasília: MEC/SEESP, 2009a. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12745&Itemid=866. Acesso em 21 de novembro de 2017.
_____. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial, Resolução CNE/CEB 04/2009, aprovado em 02 de outubro de 2009. Brasília: MEC/SEESP, 2009b. Disponível em:http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13684%3Aresolucoes-ceb-2009&catid=323%3Aorgaos-vinculados&Itemid=866. Acesso em 19 de novembro de 2017.
_____. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008.
_____. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial, Decreto 6.571 de 17 de setembro de 2008. Brasília: MEC/SEESP, 2008.
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MOTTA,
Lívia. 2008 Paradigma. Documento online.
Acesso 28 de novembro de 2017 de: http://iparadigma.org.br/arquivos/cartilha%20atividades%20inclusivas.pdf
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