domingo, 3 de novembro de 2019

O Encantador Delta Do Parnaíba: cercado por dois estados, suas histórias e muitas belezas


Nome: Francisco das Chagas Marques da Silva Assis


Data: 08/10/ 2017







“ O Encantador Delta Do Parnaíba: cercado por dois estados, suas histórias e muitas belezas”











Durante mais de cinco séculos o Brasil vem criando e recriando e redescobrindo sua história, sua origem como país e ainda assim existem muitas coisas que estão escondidas, desconhecidas ou até mesmo mal contadas. Isso inclui sua história e sua geografia, que até então se desconhece e fascinam quem pesquisa e descobre o quão elas são magníficas.
Para isto, se trabalhará “ O Encantador Delta Do Parnaíba: cercado por dois estados, suas histórias e muitas belezas” região que envolve dois estados, Piauí e Maranhão. Para que seja feito uma descoberta sobre a história desses estados, suas lutas na independência do Brasil, suas guerras, revoltas, perdas e vitorias e claro suas belezas naturais, suas culturas, seus encantos.
É preciso que se envolva uma gama de pesquisa para se descobrir: Qual a verdadeira história? Quais são os mitos? Como se chega a essa maravilha da natureza chamada de Delta do Parnaíba? Sua origem e sua descoberta? Quais os estados que formam esse “Delta”? Qual a história desses estados? Qual a cultura que os compõem? Danças, comidas típicas e lendas de cada estado?
Iremos nos aprofundar nas histórias e nas culturas que compõe cada estado e na hidrografia do DELTA DO PARNAIBA. Buscando informações em livros, que possam nos ajudar a conhecer cada estado, desde a sua formação ainda no tempo do Brasil colônia, assim como suas transformações desde capitanias hereditárias até virarem estados, seus desenvolvimentos culturais e suas comidas típicas, assim como estudar os mapas hidrográficos que levam a do Delta do Parnaíba. 
No processo de concepção do projeto uniremos História e Geografia, e para isso será preciso buscar informações sobre a história e a geografia de cada estado colocando em foco as belezas naturais, a comida, a cultura de cada um, potencializando assim cada item descoberto de cada região.
Objetivo Geral Para História E Geografia
Conhecer a história de cada estado e suas belezas naturais e históricas.


Objetivos Específicos
História
Encontrar na história de cada estado estudado, elementos que são essenciais para cada cidadão que neles moram.
Ouvir de alguns cidadãos mais velhos das comunidades, quais fatos e relatos da história que eles lembram.
Geografia
Conhecer as comidas típicas, lendas, danças e assim como suas singularidades e particularidades.
Pesquisar como se forma o Delta do Parnaíba e qual sua importância para a fauna e a flora da região.
Justificativa
Devido a uma grande área que forma o Brasil, suas origens e seus fatos históricos ainda se encontram muitas verdades que não foram contadas e não são verificadas como fatos históricos reais pois, muitos não são afirmados por historiadores. Por isso faremos uma pesquisa bibliográfica e uma pesquisa empírica e uma comparação entre fatos que estão em livros e outros que aconteceram e não estão. Assim também se fará uma apanha grande sobre as culturas de cada estado e as belezas que forma o Delta do Parnaíba.
Metodologia
Cada nova descoberta é um achado valioso para cada um de nós, por isso é preciso que se possa instrui os alunos para que possam realizar as pesquisas com moradores mais antigos da comunidade, bem como o processo de filmagens e fotografias. Reunir-se com alunos para iniciarem as pesquisas sobre cada estado, instruindo-os para que possa atingir os objetivos do projeto.
 Dividi-los em grupos que irão trabalhar a pesquisa bibliográfica, a pesquisa empírica, as comidas típicas de cada estado, as belezas e a história do Delta do Parnaíba, e a escolha dos alunos para dançarem duas danças típicas de cada estado. Ao realizar essas distribuições se estabelecerá a criação do calendário e sua respectiva data de finalização do projeto.
As escolhas das danças serão de acordo com as descobertas dos alunos, e no total serão quatro danças apresentadas na culminância do projeto, duas de cada estado. Nas comidas típicas serão feitas pelo menos cinco comidas de cada estado que serão vendidas na finalização de projeto e a renda será para a festa de colação de grau dos estudantes, que ao decidir sobre qual comida fazer, pedirão ajuda ao comercio local, e terão ajuda de profissionais da área de culinária para fazer tais iguarias.
 O projeto que durará um trimestre, terá sua culminância divulgado para a comunidade e pais de alunos e uma culminância de quatro horas.
Tabela Do Plano De Trabalho
Grupos
Início das pesquisas
Fim das pesquisas
Início da montagem
Fim das montagens
Data de apresentação
Pesquisa Bibliográfica
02 setembro
02 outubro
03 de outubro
23 de outubro
25 de outubro
Pesquisa Empírica
28 de agosto
28 setembro
22 de outubro
23 de outubro
25 de outubro
Comidas Típicas
14 setembro
06 outubro
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25 de outubro
História do Delta
14  de setembro
14 de outubro
15 de outubro
23 de outubro
25 de outubro
Danças Típicas
28 de agosto
21 de outubro
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25 de outubro


Recursos Pedagógicos E Didáticos
Livros de história do Brasil, Piauí e Maranhão, filmadoras, câmeras fotográficas, trajes típicos de danças, aparelho de som, cd´s com músicas típicas, comidas típicas de cada estado, reprodutor de imagens (data show) microfones, caixa de som, cartolina, pinceis, canetas, papel A4, fitas adesivas, cola, pregos, faixas e carro de som,
Para que a avaliação será entregue a cada convidado uma ficha de avaliação que constara de perguntas sobre o que eles entenderam do projeto realizado, essas perguntas serão objetivas onde se marcara com um X as partes que mais foram destaques e no fim do questionário se deixara um espaço para que o participante escreva o que acha sobre ter um outro evento e o que precisa melhorar. Os alunos serão avaliados ainda pela sua participação no projeto como um todo. 















Bibliografia
BLANC, Claudio. Maranhão. ED. Escala Educacional. Rio de Janeiro. 2010
DIAS, Cid de Castro. Piauhy: Das Origens Á Nova Capital. Ed. Nova, aliança. São Paulo. 2008
FIGUEIREDO. Luciano. História do Brasil Para Ocupados. Ed. Casa Da Palavra. São Paulo.2006
https://www.viajoteca.com/delta-do-parnaiba-piaui/. Acesso em 28 de setembro de 2017
MARQUES, Elimária / Brandim, Vivian / Mendes, Samara. Piauí - Encontros Com A História. Ed. Do BRASIL. São Paulo. 2008
 MESGRAVIS. Laima. História do Brasil Colônia. Ed. Moderna. São Paulo. 2015
 NAPOLITANO. Marcos. História do Brasil República. Da Queda da Monarquia ao Fim do Estado Novo.  Ed. Padrão. Rio de Janeiro. 2016
SCHWARCZ. Lilia Moritz e Boris Kossoy. Um olhar sobre o Brasil. Ed. Objetiva. Rio de Janeiro. 2015













Tipologia Escolar e a Gestão de Centros Educativos


TRABALHO DA DISCIPLINA:
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE CENTROS EDUCACIONAIS



Nomes e Sobrenomes:
 Caio Werner Kramer
Erenilda Maria de Oliveira
Francisco das Chagas Marques da Silva Assis
João da Silva Costa
Data – 30/06/2017















Sumário


1.      Tipologia Escolar e a Gestão de Centros Educativos................................3
2.      Trajetória histórica do modelo de Direção Escolar.....................................6
3.       Formação de professores em seu país de origem....................................8
4.       Admissão de alunos nos diferentes tipos de Centros Educativos..........11
5.       Referências
6.       Anexos













Resumo

As Organizações fazem parte em todos os seguimentos, tanto na escola como no trabalho e em todo cenário social. A escola fazendo parte de um contexto integrado com a sociedade é diferente de outras organizações por ser dependente, fazendo parte de uma estrutura mais ampla e com características especiais. O âmbito escolar sendo um espaço voltado para formação educacional e profissional é um campo vasto para observações e pesquisa. Uma diferença marcante na escola é o trabalho docente.
Portanto abordaremos aqui sobre a tipologia escolar e a gestão de centros educativos, a trajetória do modelo de direção escolar, a formação de professores em seu país de origem e admissão de alunos nos diferentes centros educativos.














1.Tipologia Escolar e a Gestão de Centros Educativos
A gestão escolar brasileira é de uma grande variedade, pois se adapta as realidades encontradas no nosso país. Em cada região existe uma maneira de                            administrar as escolas, e essa forma ainda muda de forma de uma cidade para outra, existem centros educacionais que são bem administrados e outros que não, e isso independe da quantidade de dinheiro que elas possuam. Pelo que se ver na realidade, quanto mais dinheiro é destinado para uma escola maior é a falta de uma administração escolar.
Já por outro lado a gestão escolar privada é bem mais admirável que a publica pelo fator cobrança dos pais e dos donos das instituições, que focam diretamente no bem estar do aluno, criando assim duas tipologias de gestão escolar, a publica e a privada, dando mais destaque para os acertos de uma (no caso  a privada) e descobrindo os defeitos de outra (a pública). Embora se aplique uma gestão democrática na maioria das escolas, algumas gestões são puramente indicação política, tornando assim a administração frágil e ineficaz para o desenvolvimento do processo ensino aprendizagem.
Embora se fale muito em gestão escolar democrática, ela ainda é um paradoxo que está meio perdido nos centros educacionais, ainda não se ver um engajamento completo da comunidade em favor da educação, para Mendonça (2000) essa ação de gestão democrática dever ser ampla e participativa.

A gestão democrática deve ser abordada no seu sentido amplo,como um conjunto de procedimentos que inclui todas as fases do processo de administração, desde a concepção de diretrizes de política educacional, passando pelo planejamento e definição de programas, projetos e metas educacionais, até as suas respectivas implementações e procedimentos avaliativos (MENDONÇA,2000, p. 96)

Essa gestão deve ser algo completa e bem aplicada para que se possa ter uma melhoria no futuro educacional dos alunos. Não é para ser um jogo de poder entre políticos e sociedade, mas, um trabalho conjunto entre todas as partes envolvidas, trazendo  qualidade e garantias de   uma boa formação para o aluno.
 A gestão democrática foi introduzida no meio escolar depois de um texto como principio, para poder deixar bem claro que a  na escola não é local para autoritarismo e sim democracia expandida a todas as pessoas que dela fazem parte.

A expressão “gestão democrática” foi incluída no texto constitucional como um princípio. O Art. 206, no seu inciso VI, traz a seguinte redação: “O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: VI – gestão democrática do ensino público, na forma da lei.”(PACHECO, 2009)


Criar uma gestão escolar eficaz é ir alem de uma indicação política, é criar propósitos de qualidade para a formação do aluno, e assim promover sua formação cidadã.
Essa gestão ainda não é uma política de estado, apenas alguns governadores e prefeitos a usam e as modificam de acordo com suas vontades, mas pelo artigo 14 da LDB essa gestão democrática deve ser:
Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I) participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II) participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.  (PACHECO, 2009).

A gestão escolar é o sucesso de uma escola e uma conquista do aluno, uma recompensa para a sociedade e uma glória para a administração seja ela federal, estadual ou municipal. Para os alunos essa conquista abre caminhos que os levam em locais sempre desejados e sonhados, pois melhora a forma de ensinar do professor, a aprendizagem do estudante e a relação com a comunidade, criando uma educação a cinco mãos: gestão, docentes, família, comunidade e alunos, todos unidos para o objetivo principal de escola; a educação do aluno.
Não é somente investir na educação, é saber como usar esse investimento, nas escolas públicas a gestão é algo muito importante para fazer valer o dia-a-dia estudante. Embora muitas escolas ainda sejam administradas pela politicagem, as que assumem uma gestão pautada no crescimento do aluno, acabam por obter grande êxito no seu trabalho. Essas diferenças entre escolas públicas são notórias e algumas apresentam sucesso e outros fracassos.
Nas escolas privadas esse sucesso quase sempre é atingido, pois o investimento pelos pais é cobrado dia após dia os gestores, uma pena que essa mesma cobrança não exista na escola pública, deixando o fracasso ser algo sempre presente nas escolas de seus filhos.
É uma necessidade fundamental para o desenvolvimento dos alunos que a escola seja bem administrada, cabendo a todos que dela fazem parte fazer uma cobrança direta ao gestor sobre suas demandas, é dever de todos fiscalizar, assim como é obrigação também de todos fazerem parte escola, trabalhando a educação a cinco mãos, se notará uma rápida
 mudança nas gestões, na comunidade, nos alunos e na sua forma de aprender, gerenciamento é tão importante que pode elevar o nível do aluno, assim como pode rebaixá-lo, quando se gerencia a educação  com qualidade e responsabilidade, se gerencia também o futuro do aluno para uma cidadania digna e responsável.

2.  Trajetória histórica do modelo de Direção Escolar

Em 1847, pela Lei nº 29, de 16 de março, criaram-se os regulamentos dos Liceus em São Paulo. Segundo eles, o governo nomearia um cidadão de inteligência e reconhecida probidade e patriotismo para “diretor” do liceu. A necessidade de indicação de um diretor para um estabelecimento de ensino secundário correspondia à organização do currículo escolar, com oferta de várias turmas, as quais chamavam de cadeiras, e várias disciplinas diferentes, com a finalidade de ministrar a educação popular, fundamental e profissionalizante.
Em 1889, com a Proclamação da República no Brasil, novamente o debate sobre a educação foi retomado. Em decorrência do novo momento político, um ano após a Proclamação da República, em 1890, Nesse momento, surgem as primeiras 6 indicações oficiais do cargo de diretor de escola pública secundária. O responsável pela administração da Escola-Modelo era denominado professor-diretor.
Por meio do Decreto Estadual nº 248, de 26 de setembro de 1894 (SÃO PAULO – Estado, 2000), criou-se o Grupo Escolar como uma instituição que condensava a modernidade pedagógica. Com o Grupo Escolar passou a existir uma organização, uma graduação, uma ampliação da escolarização, uma padronização de métodos de ensino, cuja administração e supervisão eram controladas pelo Estado. A administração cabia a um diretor.
Nos anos 30, enfatizou-se a necessidade de formação do administrador escolar em bases mais científicas, ao mesmo tempo em que o enfoque administrativo foi mais valorizado do que o pedagógico (SECO,2006). A administração escolar, apoiada nos princípios da administração empresarial, científica e burocrática de Taylor, Fayol e Weber, deu ênfase à racionalização dos procedimentos organizacionais e administrativos escolares.
Em 1961, foi aprovada a primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a LDB nº 4.024/61. Quanto à função do diretor de escola, em seu Artigo 42, consta que “o diretor de escola deverá ser educador qualificado”. Para normatizar o que se deveria entender por educador qualificado, o antigo Conselho Federal de Educação (CFE) definiu, no Parecer nº 93/62, que educador qualificado seria aquele que reunisse qualidades pessoais e profissionais que o tornassem capaz de infundir à escola a eficácia do instrumento educativo por excelência e de transmitir a professores, alunos e à comunidade sentimentos, ideias e aspirações de vigoroso teor cristão, cívico, democrático e cultural.
Com a reformulação da Lei 4024/61 pela Lei nº 5.692/71, extinguiu-se o cargo de Diretor de Grupo Escolar e criou-se o cargo de Diretor de Escola. A partir de então, o cargo de diretor de escola vai se firmando, com exigências de qualificação.
Na nova Constituição Federal, promulgada em 1988. A partir dos anos 90, o termo administração foi substituído para gestão, ao passo que o termo “gestão escolar” refere-se a uma “função executiva destinada a pôr em prática as políticas previamente definidas” (BARROSO, 2001, p. 10).
A gestão passa a ser sinônimo de ambiente autônomo e participativo, o que implica trabalho coletivo e compartilhado por várias pessoas para atingir objetivos comuns. No que diz respeito ao papel do diretor, este deixa de ser alguém que tem a função de fiscalizar e controlar, que centraliza em si as decisões, para ser um gestor da dinâmica social, um mobilizador, um orquestrador de atores, um articulador da diversidade para dar unidade e consistência, na construção do ambiente educacional e promoção segura da formação de seus alunos (LUCK, 2000, p. 16).
Apesar do amplo debate sobre o papel do gestor, do nosso ponto de vista, a LDB 9394/96 pouco inovou em relação ao cargo de diretor escolar e contemplou apenas a formação dos profissionais com o curso de pedagogia e a forma de escolha dos dirigentes. Em seu Art. 67, determinou a exclusividade de ingresso no cargo por meio do concurso público de provas e títulos (sem definir os seus critérios) e o pré-requisito da experiência docente para o exercício do cargo.
Modelo atual de gestão segundo a LDB 9394/96. O art. 206, no inciso VI- “O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: gestão democrática do ensino público, na forma da lei”. Segundo o art. 14 da LDB. Em comparação aos países europeus e Estados Unidos o que chama atenção é importância que eles dão à seleção dos diretores escolares que se apoio na avaliação de aspectos como: currículo, experiência profissional, relatórios dos inspetores, de seus superiores e entrevista pessoal. na LDB diz  que o ingresso exclusivamente do diretor por meio concurso público e experiência, uma lei que não vigora.
Portanto existem mais diferenças do que semelhanças em relação na gestão escola no Brasil em comparação os europeus e americanos, começando pela escolha dos mesmos, os critérios que são adotados, currículo, experiência profissional, relatórios de suas capacidades e entrevistas, a forma usada em nosso país grande parte pelo interesse político. Outro aspecto importante é formação do diretor países como Estados Unidos e Reino Unido fazem investimentos nesse profissional da educação para torná-lo mais eficiente nos aspectos em sua função, como também na valorização financeira, situação bem diferente acontece com os diretores do Brasil principalmente da rede pública de ensino, que não existe formação inicial e nem continua e muito menos valorização profissional.
          3.   Formação de professores em seu país de origem
A Educação é um dos principais meios pelos quais os países se desenvolvem nos campos, econômico, social e político. Entre os caminhos capazes de gerar eficácia educacional, a literatura tem dado destaque cada vez maior ao papel dos professores. Neste contexto, a formação de professores no Brasil é regida por uma série de Leis e Resoluções, que visam regulamentar todos os aspectos desta formação, quanto ao conteúdo, carga horária e também atribuições no exercício profissional, principalmente no que se refere ao ensino publico.
Em ordem de precedência legal, abaixo se relaciona as principais Leis e Resoluções aplicáveis:
·         Constituição Federal em 1988
·         Lei n. 9.294/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) em 1996
·         Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores (DCN) em 2002
·         Política Nacional para a Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica foi instituída pelo Decreto presidencial nº  6.755/2009
·         Lei nº 13.005/2014 – Plano Nacional de Educação (PNE)
A CONSTITUIÇÃO FEDERAL dedica seu CAPÍTULO III ao tema “Da Educação, da Cultura e do Desporto”, dando as devidas incumbências ao Estado como provedor da educação básica e em seu artigo 209 permitindo a prática da Educação para a iniciativa privada e a igualando a sua regulamentação às exigências feitas ao Ensino Publico e  sendo seu artigo 211 especificando quanto a organização do ensino, o que traz importantes implicações para o campo de atuação dos professores. Os artigos citados encontram-se disponíveis para consulta nos anexos.
Desta forma, a formação do professor, tanto para atuação no Ensino Publico quanto no Privado deve ser feita tomando-se como prescrição os mesmos critérios.
A LDB (9.394/96) traz em seu TÍTULO VI - DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO e regulamentação da formação de professores no Brasil. Sobre a qualificação dos professores, é importante destacar aqui a exigência de nível superior para os professores da Educação Básica, da LDB (9.394/96), expressa nos artigos 62 e 63 que se encontram-se disponíveis para consulta nos anexos.
Assim, foi concedida às Universidades a possibilidade de organização de cursos de formação de professores, de acordo com seus projetos institucionais, desde que fossem feitos em licenciaturas plenas.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica foram instituídas em 2002, com preocupação maior no desenvolvimento de competências pessoais, sociais e profissionais dos professores. Suas orientações foram direcionadas para os professores que atuarão na educação básica, em diferentes níveis. Postularam ainda que as aprendizagens deverão ser orientadas pelo princípio da ação-reflexão-ação, tendo a resolução de situações-problema como uma das estratégias didáticas privilegiadas. No artigo 6º, reafirmou a importância da cultura geral e profissional, conhecimento pedagógico e conhecimento advindo da experiência. Assim, o curso de graduação em licenciatura plena em Pedagogia passou a ser a porta de entrada usual para o professorado, mas todas as graduações em licenciaturas são cursos que, pela legislação, têm por objetivo formar professores para a educação básica: educação infantil (creche e pré-escola); ensino fundamental; ensino médio; ensino profissionalizante; educação de jovens e adultos; educação especial.
Quanto aos cursos de graduação em Pedagogia, somente em 2006, depois de muitos debates, o Conselho Nacional de Educação aprovou a Resolução n. 1, de 15/05/2006, com as Diretrizes Curriculares Nacionais para esses cursos, propondo-os como licenciatura e atribuindo a estes a formação de professores para a educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, bem como para o ensino médio na modalidade Normal, onde fosse necessário e onde esses cursos existissem, e para a educação de jovens e adultos, além da formação de gestores. Essa licenciatura passa a ter amplas atribuições, embora tenha como eixo a formação de docentes para os anos iniciais da escolarização.
 A complexidade curricular exigida para esse curso é grande, notando-se também, pelas orientações da Resolução citada, a dispersão disciplinar que se impõe em função do tempo de duração do curso e sua carga horária, dado que ele deverá propiciar: “a aplicação ao campo da educação, de contribuições, entre outras, de conhecimentos como o filosófico, o histórico, o antropológico, o ambiental-ecológico, o psicológico, o linguístico, o sociológico, o político, o econômico, o cultural”; englobar (art. 4º, parágrafo único) a formação de habilidades de planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de tarefas próprias do setor da Educação, de projetos e experiências educativas não escolares; a produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico do campo educacional, em contextos escolares e não escolares.
Sobre a situação atual da formação do professorado, apesar dos esforços na regularização de elevados padrões para a formação dos professores e oferta de educação continuada aos professores de carreira, a precariedade da formação inicial é amplificada pelo baixo capital cultural e social da grande maioria dos estudantes de magistério. Isso faz com que a garantia de uma boa formação continuada ganhe ainda mais relevância. Atualmente, os futuros professores vêm, tipicamente, dos piores estratos da avaliação do Enem, e um pouco mais da metade deles constitui a primeira geração em suas famílias a chegar à Educação Superior.
Nos tempos contemporâneos, recuperando os principais fatos dos últimos 30 anos, em comparação com o sistema de educação espanhol, temos no Brasil uma linha histórica da evolução do sistema de educação consistente que se iniciou com a promulgação da Constituição Federal. No caso da Espanha, em igual período de analise, podemos observar que houve uma série de significativas alterações na proposta de ensino e, consequentemente, das características requeridas na formação dos professores, citando a LOGSE de 1990, LOPEGCED de 1995, LOCE de 2002, LOE de 2006 e BOJA de 2007 (Andaluzia). Há um agravante quanto a plena compreensão da legislação e práticas vigentes hoje em dia se complica pelo fato de alguns artigos das regulamentações anteriores a LOE de 2002 permanecerem válidas, afora o projeto maior de integração da União Europeia, que poderá provocar novas mudanças na legislação dos seus países membros. Um exemplo de metas comuns na Educação é a Declaração de Bolonha (1999), ações conjuntas para com o ensino superior dos países pertencentes à União Europeia, com o objetivo principal de elevar a competitividade internacional do sistema europeu do ensino superior.
A menos de especificidades relativas  a quantidade de créditos como proposto na Declaração de Bolonha, que vincula a nova titulação do professor para Grau de quatro anos (atual LOE permite uma diplomatura (graduação) de 3 anos) para o exercício do professorado na educação primária e infantil, hoje em dia, tanto na Espanha quanto no Brasil faz-se necessário uma graduação universitária para a formação e o exercício da profissão de Professor e em considerando a abrangência da Declaração de Bolonha, outros países da União Europeia também se enquadram nestas exigências para a prática do professorado.
4. Admissão de alunos nos diferentes tipos de Centros Educativos
Analisando o processo de admissão no Brasil nos diferentes centros educativos e em diferentes etapas de aprendizados tem um processo especifico; no infantil e ensino fundamental o que define a criança ao ingresso das séries é a idade. Em alguns casos, o aluno passa por uma entrevista para analisar se a idade está compatível com o nível de conhecimento inerente ao aluno.
Na Universidade o aluno presta um exame avaliativo que define se está apto ou não a ingressar na Instituição tanto pública, como privada ou subvencionada. Existem, alguns programas como: FIES, PROUNI que oportunizam o ingresso do aluno através da avaliação feita pelo governo em todo país, (ENEM), que possibilita o aluno a cursar a Universidade Pública ou Privada mediante a nota que o aluno obtenha  na prova.
 O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) é um programa do Ministério da Educação (MEC) destinado à concessão de financiamento a estudantes regularmente matriculados em cursos superiores presenciais não gratuitos e com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC.
Para concorrer a uma bolsa pelo o Pro Uni, o estudante deve participar do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), e obter a nota mínima nesse exame, estabelecida pelo MEC. Deve, também, ter renda familiar de até três salários mínimos por pessoa, e satisfazer a uma das condições:
  • Ter cursado o ensino médio completo em escola pública ou em escola privada com bolsa integral da instituição;
  • Ter cursado o ensino médio parcialmente em escola pública e parcialmente em escola privada com bolsa integral da instituição;
  • Ser pessoa com deficiência;
·         Ser professor da rede pública de ensino básico, em efetivo exercício, integrando o quadro permanente da instituição, e estar concorrendo à vaga em curso de licenciatura, normal superior ou pedagogia. Neste caso, a renda familiar por pessoa não é considerada.
Na Espanha os modelos de jornada escolar podem ser continua que as aulas são pela manhã, jornada partida onde as aulas são pela manhã e a tarde e a jornada mista.
Os colégios públicos de educação infantil e primário tinham jornada partida porém,  nos últimos anos foi impondo também a jornada contínua.
Portanto, comparando o sistema do Brasil com o sistema da Andaluzia na Espanha, vemos que a os Conselhos tem um papel importante no desenvolvimento para que a educação organizada seja eficaz e bem sucedida tanto nos horários de funcionamento quanto nos período das atividades. Os alunos do sistema de ensino na Espanha são admitidos uma vez por ano, em setembro, de acordo com o ano civil de seu nascimento. O ano letivo começa em meados de setembro e termina na terceira semana de junho.






Referências
ABRUCIO, Fernando Luiz e outros. Formação de professores no Brasil : diagnóstico, agenda de políticas e estratégias para a mudança. São Paulo : Moderna, 2016.
ALMEIDA, José Ricardo. História da Instrução Pública no Brasil (1500 – 1889). São Paulo, Ed. PUC, 1989.
BARROSO, João. Relatório da disciplina “Teoria das organizações e da Administração Educacional”. Lisboa: faculdade de psicologia e Ciências da Educação da universidade de Lisboa, 2001. BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação básica.
BORGES, Maria Célia; AQUINO, Orlando Fernández; PUENTES, Roberto Valdés. Formação de professores no Brasil: história, políticas e perspectivas. Revista HISTEDBR On-line, [S.l.], v. 11, n. 42, p. 94-112, ago. 2012. ISSN 1676-2584. Disponível em: <https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8639868/7431>. Acesso em: 28 jun. 2017. doi:http://dx.doi.org/10.20396/rho.v11i42.8639868.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº. 4.024/61.
BRASIL, Ministério da Educação. Lei 56.92 /71 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Brasília: MEC, 1971. Disponível em:http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1970-1979/lei-5692-11-agosto-1971-357752-publicacaooriginal-1-pl.html. Acesso em 28/06/2017
GATTI, Bernardete A. FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO BRASIL: CARACTERÍSTICAS E PROBLEMAS, em Educ. Soc., Campinas, v. 31, n. 113, p. 1355-1379, out.-dez. 2010. Disponível em http://www.cedes.unicamp.br. Acesso em: 28 jun. 2017
SECO, Ana Paula; ANANIAS, Mauricéia e FONSECA, Sonia Maria. Antecedentes da administração escolar até a república (...1930), In: Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n. especial, p.54–101, ago. 2006 - ISSN: 1676-2584. Disponível em: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/rev22e.html. Acesso: 10 out. 2007





• Anexos:
ANEXO A- Constituição Federal do Brasil, 1988 – Capitulo III - Da Educação, da Cultura e do Desporto.
ANEXO B- BRASIL, Ministério da Educação. Lei 9.394/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.
ANEXO C -  BRASIL, Ministério da Educação. Lei 56.92 /71 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Brasília: MEC, 1971.